Cirurgia oral envolve procedimentos que exigem uma abordagem minimamente invasiva ou até mesmo mais complexa, que são feitos quando o tratamento conservador não apresentou resultados satisfatórios, sendo necessária a intervenção cirúrgica.
O cirurgião-dentista, profissional responsável pela realização de tais técnicas cirúrgicas, realiza um planejamento prévio com o uso de exames de imagem e avaliações clínicas para determinar qual técnica será mais segura e assertiva para o tratamento junto com o paciente.
Mesmo após a cirurgia odontológica, o dentista realiza o acompanhamento e orienta a pessoa para que tenha cuidados específicos no período pós-cirúrgico e que não sofra com reincidência de outros quadros que prejudiquem sua qualidade de vida.
A cirurgia oral é necessária em quadros mais complexos, especialmente quando problemas odontológicos se encontram em um estágio mais grave, quando o tratamento conservador já não adianta mais.
Primeiramente, o dentista realiza uma avaliação clínica e tem uma breve conversa com o paciente, a fim de entender os motivos que levaram a ter os sintomas pelos quais está no consultório.
Alguns exames de imagem podem ser solicitados para que o profissional consiga ter uma visão mais clara do problema em questão e a radiografia panorâmica pode auxiliar a enxergar a parte interna dos dentes, que envolvem nervos e raízes ou simplesmente os ossos da gengiva.
De início, medidas conservadoras são feitas e uma avaliação é realizada para ver a resposta do paciente quanto ao tratamento. Caso a pessoa não apresente melhoras significativas, é preciso submeter a pessoa a uma cirurgia odontológica, a fim de restabelecer a melhoria na saúde e qualidade de vida do paciente.
Existem uma série de condições que exigem a cirurgia odontológica, dentre as principais, estão:
Os dentes do siso, em grande parte dos casos, precisam ser removidos para evitar dores e alteração no posicionamento da arcada dentária.
Ao todo, são quatro dentes que podem ser removidos em duas consultas ou em apenas uma cirurgia no ambiente hospitalar, na qual exige o agendamento e a aplicação de anestesia geral no paciente para minimizar os incômodos causados pelo procedimento.
Quadros em que é preciso realizar a extração do dente são necessários quando as cáries correm toda sua estrutura interna, atingindo a polpa e o canal dentário. Em tais casos, a vedação com o cimento odontológico não é mais eficaz e somente a remoção por meio da cirurgia odontológica pode evitar maiores complicações, como infecções.
Após a remoção do dente, o paciente precisa passar por outro tratamento que exige a intervenção cirúrgica para a inserção de um implante dentário, estrutura de titânio que preenche o local do dente removido, a fim de reabilitar as funções de fala e mastigação do paciente.
Quando é feita a má extração de um dente, as raízes podem ficar dentro do osso da mandíbula e futuramente, ficar exposto na gengiva, sendo necessária a cirurgia odontológica para a remoção residual da raiz dentária.
O freio lingual e labial são importantes estruturas que atuam na fala e alimentação do paciente. No entanto, quando estas são muito curtas, sua funcionalidade pode ser comprometida, causando dificuldades para comer e problemas de dicção.
Apesar de ser comum na infância, pessoas mais velhas também podem se submeter a este procedimento para corrigir os impactos causados pelo encurtamento do freio lingual ou labial através da cirurgia odontológica.
Após a cirurgia odontológica, o cirurgião-dentista orienta o paciente a tomar alguns cuidados para que não haja contratempos na recuperação tais como:
Com essas orientações, os incômodos pós-cirúrgicos são minimizados e a recuperação se torna mais rápida e tranquila.
Vale destacar que mesmo após a cirurgia odontológica, o paciente deve manter visitas regulares ao dentista para um check-up ou limpeza profunda, a fim de evitar que outros problemas bucais surjam e necessitem de um tratamento longo ou até mesmo, a intervenção cirúrgica.